Pintora mexicana, que é inspiração dentro do universo das artes, da militância política e do feminismo. Considerada surrealista, ficou conhecida pelos autorretratos que exprimem sua dor crônica e a essência da cultura do seu país. Foi companheira do também pintor mexicano Diego Rivera, com quem viveu um conturbado casamento e só teve sua arte reconhecida mundialmente décadas após sua morte precoce, aos 47 anos.
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón Frida Kahlo (Cayoacán 1907-Cayoacán 1954) foi uma pintora mexicana icônica, conhecida por seus autorretratos profundamente autobiográficos que exploram questões de identidade, dor crônica e a experiência feminina, além de refletirem sua conexão com a cultura popular mexicana. Sua arte combina elementos de realismo e fantasia, e é associada ao movimento Mexicayotl, que buscava afirmar a identidade mexicana pós-revolucionária.
Kahlo sofreu diversos desafios físicos ao longo da vida, começando com a poliomielite na infância e, mais tarde, um grave acidente de ônibus aos 18 anos, que a deixou com sequelas permanentes e intensas dores.
Durante sua recuperação, começou a pintar e se dedicou à arte, tornando-se uma das artistas mais importantes do México. Em 1929, casou-se com o muralista Diego Rivera, e seu relacionamento turbulento, marcado por infidelidades e separações, foi um dos aspectos centrais de sua vida pessoal. Ela
também teve casos com mulheres, sendo bissexual.
Sua obra foi inicialmente ignorada, mas ganhou destaque nos anos 70 e 80, tornando-se um ícone feminista, político e cultural. Embora tenha sido associada ao surrealismo, Frida negou essa classificação, afirmando que suas obras refletiam sua própria realidade. Sua arte está imersa na representação das tradições indígenas e na crítica social.
Kahlo morreu em 1954, aos 47 anos, após complicações de saúde e uma pneumonia. Sua casa, La Casa Azul, em Coyoacán, foi transformada em museu em sua homenagem.
Ao longo do tempo, Frida Kahlo se tornou um ícone internacional, representando a luta pela identidade cultural, o empoderamento feminino e a diversidade sexual, sendo celebrada por sua arte e pela forma como enfrentou as adversidades pessoais.
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